ORIGENS DO CONHECIMENTO
Para aqueles que admitem a possibilidade do conhecimento humano, resta perguntar: de onde se originam os conhecimentos? De onde se originam as idéias, os conceitos, as representações?
Este é outro problema central da teoria do conhecimento. De acordo com a resposta dada a esse problema, destaca-se basicamente duas correntes filosóficas: o empirismo e o racionalismo. Vejamos
Empirismo
O empirismo defende que todas as nossas idéias são provenientes de nossas percepções sensoriais (visão, audição, tato, paladar, olfato). Esta corrente afirma que as pessoas nada conhecem, como uma folha em branco ou uma tábua rasa, ou seja, as pessoas vão aprendendo na medida que vão tendo experiência. O conhecimento é limitado às experiências vivenciadas, e as aprendizagens se dão por meio de tentativas e erros.
Um dos principais teóricos são: John Locke e David Hume. Segundo Locke, “nada pode existir na mente que não tenha passado antes pelos sentidos”, ou seja, as idéias surgem a partir da experiência externa ou interna e podem ser classificadas em simples (como a idéia de largura, que vêm da visão) ou compostas (a idéia de doença, resultado de uma associação de idéias).
Racionalismo
A palavra racionalismo deriva do latim ratio, que significa “razão”. O termo é empregado de muitas maneiras. Aqui, o racionalismo está sendo empregado para designar a doutrina que atribui exclusiva confiança na razão humana como instrumento capaz de conhecer a verdade. Destacou-se o francês Renê Descartes que elaborou um método baseado na geometria e nas regras do método científico.